Assim como Guilherme Arantes na composição da música “
Planeta água”, a sociedade utiliza e reconhece o grande valor deste elemento em
abundância em nosso planeta. Porém grande parte desta água não está
acessível ao consumo humano, isto é 96% de toda a água encontrada na terra está
em nossos oceanos, 2,4% em geleiras e calotas polares e 0,6% em rios, lagos e
lagoas. Segundo Kulshreshtha (1998), em 2025 mais da metade da população do
planeta sofrerá com a falta de água potável . Neste cenário podemos incluir que
70% da água doce do planeta é consumida pela agricultura.
Analizando estes números podemos concluir que a escassez de
água está mais próximo do que imaginávamos, a concientização da sociedade e
medidas governamentais, podem promover uma grande avanço na luta contra a falta
de água no planeta. Algumas ações podem realmente solucionar este problema dentre elas podemos citar a dessanilização da água. Um
processo ainda em desenvolvimento e custo elevado porém uma das melhores
soluções para esta esta problemática.
A dessanilização a água pode ocorrer de várias formas uma
delas e a destilação, método que conciste no aquecimento da água até a sua
vaporização, separando-se a água do sal e outras impurezas. Este processo
demanda muita energia, tornando dessa forma, um processo não muito utilizado. O
Instituto de Tecnologia de Massachusetts ( MIT) desenvolvel um dessalinizador
portátil ( ainda em experimento), ele funciona da seguinte forma, utilizando
nano tecnologia o aparelho separa os íons da água dessalinizada ( que não tem carga
elétrica).
Com o avanço da tecnologia, principalmente para a
preservação dos recursos naturais, podemos esperar que a tecnologia de
dessalinização se torne cada vez mais eficiente e barata. Podemos ressaltar que
há uma necessidade de avanços tecnologicos para a melhoria da vida na terra,
porém a há uma necessidade também de reflexição da população sobre um uso
indiscriminado destes recursos naturais, pois se a ação por parte da pessoas em
rocionalizar o uso deste recursos não acontecer, não haverá tecnologia o
suficinte para remediar tamanha desordem.
Fontes:
Kulshreshtha, S.N. (1998). “ A global Outlook for water
resources to the year 2025”