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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Terra! Planeta água.

Assim como Guilherme Arantes na composição da música “ Planeta água”, a sociedade utiliza e reconhece o grande valor deste elemento em abundância em nosso planeta. Porém grande parte desta água não está acessível ao consumo humano, isto é 96% de toda a água encontrada na terra está em nossos oceanos, 2,4% em geleiras e calotas polares e 0,6% em rios, lagos e lagoas. Segundo Kulshreshtha (1998), em 2025 mais da metade da população do planeta sofrerá com a falta de água potável . Neste cenário podemos incluir que 70% da água doce do planeta é consumida pela agricultura.
Analizando estes números podemos concluir que a escassez de água está mais próximo do que imaginávamos, a concientização da sociedade e medidas governamentais, podem promover uma grande avanço na luta contra a falta de água no planeta. Algumas ações podem realmente solucionar este problema dentre elas podemos citar a dessanilização da água. Um processo ainda em desenvolvimento e custo elevado porém uma das melhores soluções para esta esta problemática.
A dessanilização a água pode ocorrer de várias formas uma delas e a destilação, método que conciste no aquecimento da água até a sua vaporização, separando-se a água do sal e outras impurezas. Este processo demanda muita energia, tornando dessa forma, um processo não muito utilizado. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts ( MIT) desenvolvel um dessalinizador portátil ( ainda em experimento), ele funciona da seguinte forma, utilizando nano tecnologia o aparelho separa os íons da água dessalinizada ( que não tem carga elétrica).
Com o avanço da tecnologia, principalmente para a preservação dos recursos naturais, podemos esperar que a tecnologia de dessalinização se torne cada vez mais eficiente e barata. Podemos ressaltar que há uma necessidade de avanços tecnologicos para a melhoria da vida na terra, porém a há uma necessidade também de reflexição da população sobre um uso indiscriminado destes recursos naturais, pois se a ação por parte da pessoas em rocionalizar o uso deste recursos não acontecer, não haverá tecnologia o suficinte para remediar tamanha desordem.

Fontes:
Kulshreshtha, S.N. (1998). “ A global Outlook for water resources to the year 2025”

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sabe o que é Resíduo? E os de construção Civil?



Vocês sabiam que a cadeia produtiva da construção civil consome entre 14 e 50% dos recursos naturais extraídos do planeta? E que no Japão isso corresponde a cerca de 50% dos materiais que circulam na economia e nos EUA, o consumo de mais de dois bilhões de toneladas representa cerca de 80% dos materiais circulantes.

 A geração de resíduos é inevitável dentro de qualquer processo de produção de bens de consumo. A indústria da construção civil, como qualquer outra, é geradora de grande quantidade de resíduos sólidos, denominados para este setor de Resíduo de Construção e Demolição (RCD). No Brasil, os RCD também atingem elevadas proporções da massa dos resíduos sólidos urbanos: variam de 41 à 70% (PINTO, 1999).

Essa grande massa de resíduos, quando mal gerenciada, degrada a qualidade da vida urbana e sobrecarrega os serviços municipais de limpeza pública. Os impactos causados pelos resíduos sólidos oriundos da indústria da construção civil, em especial aqueles gerados nos canteiros de obras (levando em conta sua disposição e tratamento irregular), têm causado problemas graves à gestão urbana, onde se pode destacar, dentre outros, o esgotamento prematuro de áreas de disposição, a degradação da flora e fauna, e consequentemente, prejuízos aos cofres públicos. (OKIMOTO e FRUTEIRO, 2009).

A Resolução nº 307/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) tornou obrigatória à implantação do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos pelos municípios e o Distrito Federal, bem como de projetos de gerenciamento de resíduos pelas empresas construtoras. Uma gestão diferenciada com um conjunto de ações de entes públicos e privados, visando a reorientação de sua prática, para que recursos naturais não renováveis sejam usados com racionalidade e o ambiente seja preservado da disposição aleatória de resíduos com elevado potencial de aproveitamento.(Pinto 1999).
Uma novidade é que a Resolução nº 307/2002 do CONAMA teve alterações este ano, a resolução nº 448/2012 de janeiro alterou os artigos 2,4,5,6,7,8,9,10 e 11. Na minha próxima postagem, farei um comparativo sobre as mudanças da resolução. 
O que vocês acham a respeito deste tema? Vamos discutir sobre o tema?
Por enquanto é isso. Até mais!
  
CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (CONAMA). Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.                     Resolução n. 307, de 5 de julho de 2002. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30702.html>. Acesso em: 03 abril 2012.

OKIMOTO, F. S., FRUTEIRO, C. S.. Proposta de implementação de uma central de resíduos de construção e demolição em Presidente Prudente/SP. V Encontro Nacional e III Encontro Latino Americano sobre edificações e construções sustentáveis (ELECS) Recife, PE, 2009.

PINTO, Tarcísio de Paula. Metodologia para a gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana. São Paulo, 1999. 189p.Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

CO2 e o Aquecimento global - Mito ou verdade?



Fala galera!!!

Um dia desses estive refletindo sobre uma das  questões ambientais mais discutidas e mais relevantes da atualidade: O aquecimento global. Pesquisei um pouco sobre o tema em alguns de meus livros da graduação e cheguei a alguns fatos e conclusões.

Inicialmente, é fato (comprovado com certa facilidade) que a temperatura média do planeta está aumentando. Verifica-se isso observando a diminuição das áreas congeladas do planeta.




Porém, será que o aquecimento global está diretamente relacionado com a emissão de gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, CFC-12, etc.) emitidos por nós?

Todos já sabemos, mas só pra relembrar, o efeito estufa funciona da seguinte maneira: A estrela "Sol" é a principal fonte de energia do nosso planeta, sem a qual não seria possível existir vida na Terra. Da energia emitida pelo Sol, apenas 0,002% (5,4 x 10^24 J/ano) chega a Terra. E desse total de energia recebido pelo planeta, aproximadamente 30% voltam para o espaço após refletirem em nuvens e alguns materiais particulados presentes na atmosfera (poeira, spray marinho, gases biogênicos, etc.), 26% são gastos aquecendo a atmosfera e 44% realmente chegam à superfície do planeta.
Parte dessa energia que chega a superfície terrestre (44%) é refletida de volta para a atmosfera. É aí que observamos o Efeito Estufa, pois as substâncias existentes na atmosfera seguram parte dessa energia refletida dentro do planeta, mantendo assim uma temperatura agradável à existência de vida.
Caso, a Terra não tivesse atmosfera, toda a energia refletida pela superfície seria enviada direto para o espaço e então teríamos temperaturas entre -20°C e -40°C.

Então... grande parte da comunidade científica defende que a exacerbada emissão de alguns componentes na atmosfera aumentou o Efeito Estufa. É aí que estará o nosso grande dilema.



Então vamos lá, se o aumento de CO2 na atmosfera gera o aumento da temperatura média global, provavelmente teremos maior quantidade de moléculas de água na atmosfera  (resultado de uma maior evaporação de moléculas de água) produzindo um número maior de nuvens. Como vimos no início desse texto, as nuvens junto com os materiais particulados são responsáveis por refletir 30% das radiações solares. Podendo impedir que as radiações provenientes do Sol entrem na nossa atmosfera. Podendo causar assim um resfriamento global.
Infelizmente, não podemos estimar em números qual seria a influência desse aumento de nuvens.

Tirem suas conclusões...

Dados: Introdução à Química Ambiental. Júlio César Rocha, André  Henrique Rosa, Arnaldo Alves Cardoso

É bom frisarmos que, independentemente do fato do CO2 aumentar ou não a temperatura média global, isso não nos permite continuar desmatando aproximadamente 13 milhões hectares/ano. Isso também não nos impede de procurar por novas fontes de energia. Muito menos de aumentar as taxas de reciclagem, pois além de reduzirmos a destruição da natureza em busca de novas matérias primas, ainda incentivará a inclusão social.